Para conter o avanço da gripe suína --a chamada a gripe A (H1N1)-- universidades e escolas públicas e particulares dos Estados mais afetados pela doença decidiram adiar a volta às aulas.
Recentemente, o Ministério da Saúde recomendou aos alunos com sintomas de gripe que evitem retornar às aulas até estarem totalmente recuperados.
O adiamento da volta às aulas seria uma alternativa para reduzir a possibilidade de contágio da gripe suína, que já ocorre de forma sustentada (quando o vírus circula no país e é transmitido por pessoas que não foram ao exterior nem tiveram contato com viajantes).
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).