domingo, 8 de novembro de 2009

A ORIGEM DO MAL

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:

___ Deus criou tudo o que existe?

Um aluno respondeu com grande certeza:

___Sim, Ele criou!

___ Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor.

___ Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:

___ Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:

___ Posso fazer uma pergunta, professor?

___ Lógico, foi a resposta do professor. O jovem ficou de pé e perguntou:

___ Professor, o frio existe?

___ Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
Com uma certa imponência rapaz respondeu:

___ De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

___ E, existe a escuridão? Continuou o estudante. O professor respondeu temendo a continuação do estudante:

___ Existe!

O estudante respondeu:

___ Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Continuou: Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:

___ Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:

___ Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal! Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:

___ O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.

É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz. Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado... Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome? E ele respondeu:


___ ALBERT EINSTEIN, senhor!

4 comentários:

Bloo disse...

pr0.

Manu Sena disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

uau!!nao tenho palavras!!fodastico!!

Anônimo disse...

Argumento de má fé e infeliz por equivocar-se deliberadamente. O texto só aponta algumas errôneas induções humanas causadas por nossas sensações:o frio que sentimos e assim consideramos existir por si mesmo, tão somente equivale à ausência de calor. Por outro lado resta a indagação de quem produziu o calor, a luz e consequentemente o mal que seguindo a falaciosa jogada de palavras tende defender a não participação necessária de Deus (onipotente,onisciente,onipresente) nesse processo todo. E ainda, no texto, associa-se a ideia de Einstein com a crença em um Deus desprovido de maldade, o que mostra o grande equívoco do produtor do texto pois o cientista era no máximo um pandeísta.