A família, muitas vezes, se isenta da responsabilidade e acredita fazer sua parte ao enviar o filho para a escola. Há inclusive programas governamentais que premiam com pagamentos mensais aquelas com filhos matriculados no ensino fundamental.
E por falar em família, além de sofrer toda a falta do Estado, o aluno, antes de chegar ao professor, ainda passa pela experiência de ser criado em ambientes tão desestruturados como os lares atuais. Poderia aqui falar da ausência de limites imposta às crianças, da falta de exemplos, da violência doméstica etc.
Diante desse cenário, recai sobre o nosso querido professor a responsabilidade pelos indicadores ridículos obtidos pelos alunos, em especial os das escolas públicas, quando comparados com os de outros países nem tão desenvolvidos.
Infelizmente, essa maneira míope de enxergar a questão é a responsável pelo estágio em que se encontra a educação. Nesse contexto, fica evidente que o principal ator do processo ensino-aprendizagem – o professor -, está em segundo plano, não sendo ouvido nos processos decisórios. Fato que vem se repetindo nas reformas educacionais implantadas no Brasil nos últimos 30 anos.
Quando se culpa o professor pelo fracasso escolar do aluno, há de se debater outros pontos. Quando falamos em educação, somos obrigados a falar em quatro atores: Estado, professor, aluno e família. Toda vez que alguém restringe esta tarefa à relação professor-aluno incorre num erro grave.
E por falar em família, além de sofrer toda a falta do Estado, o aluno, antes de chegar ao professor, ainda passa pela experiência de ser criado em ambientes tão desestruturados como os lares atuais. Poderia aqui falar da ausência de limites imposta às crianças, da falta de exemplos, da violência doméstica etc.
Diante desse cenário, recai sobre o nosso querido professor a responsabilidade pelos indicadores ridículos obtidos pelos alunos, em especial os das escolas públicas, quando comparados com os de outros países nem tão desenvolvidos.
Infelizmente, essa maneira míope de enxergar a questão é a responsável pelo estágio em que se encontra a educação. Nesse contexto, fica evidente que o principal ator do processo ensino-aprendizagem – o professor -, está em segundo plano, não sendo ouvido nos processos decisórios. Fato que vem se repetindo nas reformas educacionais implantadas no Brasil nos últimos 30 anos.
Quando se culpa o professor pelo fracasso escolar do aluno, há de se debater outros pontos. Quando falamos em educação, somos obrigados a falar em quatro atores: Estado, professor, aluno e família. Toda vez que alguém restringe esta tarefa à relação professor-aluno incorre num erro grave.
Nenhum comentário:
Postar um comentário