segunda-feira, 18 de maio de 2009

RESULTADO DA ÚLTIMA ENQUETE E UMA PEQUENA REFLEXÃO.

E VOCÊ AÍ, MOLEQUE OU MOLECA, O QUE MAIS QUER HOJE?

Ser compreendido em suas atitudes ~> 33%
Que me deixem em paz ~> 22%
Me tornar adulto logo ~> 0%
Baladas, ficar com alguém e liberdade ~> 11%
Estudar legal de olho no futuro ~> 14%
Um Big Mac e um coca estupidamente ~> 7%
Bão também ~> 11%


"DE TODOS OS ANIMAIS SELVAGENS, O HOMEM "JOVEM" É O MAIS DIFIÍCIL DE DOMAR." (Platão)

A adolescência é um período pelo qual dificilmente se passa incólume. É nela que definimos quem somos – isso depois de ter trocado mil vezes de opinião –, vemos nosso corpo mudar, temos uma relação de amor e ódio com pais e professores, não desgrudamos dos amigos, variamos de humor e de paixões num piscar de olhos. Mas como conviver com esse turbilhão de mudanças e sentimentos ambíguos?
Adolescentes também são seres humanos. Seres humanos que estão se descobrindo, que estão descobrindo o mundo, os sentimentos seus e dos outros que estão ao seu redor.
Muitas vezes, os adultos esquecem que também já passaram por momentos assim, de grandes confltos, conflitos internos, conflitos pessoais, os quais mutas das vezes os condenam as drogas, as ruas, e revoltas insuperáveis e acabam tratando hoje os adolescentes, sendo seus filhos ou não, sem nenhuma forma de entendimento.
São momentos confusos, momentos que depois que passam damos risada das tolices que fizemos.
A culpa é dos hormônios." Até há bem pouco tempo, a indisciplina e o comportamento emocionalmente instável dos adolescentes eram atribuídos à explosão hormonal típica da idade. Pesquisas recentes mostram, no entanto, que essa não é a única explicação para a agressividade, a rebeldia e a falta de interesse pelas aulas, que tanto preocupam pais e professores. Nessa fase, o cérebro também passa por um processo delicado, antes desconhecido: as conexões entre os neurônios se desfazem para que surjam novas. Simplificando: o cérebro se "desmonta", reorganiza as partes e em seguida se "monta" novamente, de forma definitiva para a vida adulta.
Entre 13 e 19 anos, é comum os jovens apresentarem reações e comportamentos que independem da vontade deles. Portanto, nem sempre palavras ditas de maneira agressiva ou arrogante são fruto da falta de educação. Para quem convive diariamente com turmas dessa faixa etária — que ora parecem estar no mundo da lua, ora com pane no sistema — e quer conquistá-las, a saída é agir de forma firme, mas respeitosa.
O jovem, a partir dos 12 ou 13 anos, está passando por um período de instabilidade psicológica natural, nesse período ele revive conflitos típicos da infância. "Aos 2 ou 3 anos, quando a criança percebe sua fragilidade, grita, teima, testa os adultos. Quando a mãe, por exemplo, impõe um limite, ela tem a garantia de que está sendo cuidada", explica. O adolescente faz o mesmo. "Ele testa os limites dos adultos numa tentativa de estabelecer novos parâmetros de poder sobre sua realidade."

"ADOLESCENTE, TAMBÉM É GENTE !"

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